Para quem sonha em ser mãe, sofrer um aborto espontâneo pode ser uma experiência bastante dolorosa — independentemente da idade da mulher. Segundo dados de uma pesquisa divulgada na revista médica Lancet e repercutida pela CNN, estima-se que cerca de 23 milhões de gestações terminem com um aborto espontâneo.
O número representa 15% do total de gestações anuais em todo o mundo, resultando em uma média de 44 abortos a cada minuto. Em linhas gerais, um aborto é considerado espontâneo ou natural quando ocorre de forma involuntária nas primeiras semanas de gestação.
A pesquisa aponta, ainda, que a chance de aborto recorrente, ou seja, um seguido do outro, é pequena: cerca de 2% das mulheres que engravidam sofrem dois em sequência e menos de 1% lidam com três ou mais.
Uma das causas mais comuns para que o problema ocorra é a formação de um embrião com alterações genéticas. Contudo, existem outras causas para a interrupção involuntária da gravidez acontecer de forma recorrente, como a questão hormonal.
“A progesterona é um dos principais hormônios que mantém a gestação. Sem progesterona, a fecundação pode acontecer, mas a gravidez não vai pra frente. Por isso, uma causa de abortos recorrentes pode ser a baixa do hormônio”, explica a especialista Barbara Jucá, CEO da LC Plus, empresa que oferece o Proov Confirm, teste que mede a progesterona e está disponível nas farmácias e no site online.
Acompanhar para prevenir
Segundo a Associação Brasileira de Reprodução Assistida, mesmo após passar por um aborto recorrente, uma mulher tem até 70% de chances de engravidar novamente e ter uma gestação tranquila.
Assim, uma das formas de evitar passar por uma situação que pode ser traumatizante como a perda de um bebê é conhecendo o próprio organismo. Entender como funciona o ciclo e os próprios níveis hormonais não apenas ajudam a engravidar como também a manter a gestação.
Um levantamento feito pelo portal Trocando Fraldas apontou que 52% das brasileiras que estão tentando engravidar – as chamadas tentantes – não sabem identificar o próprio período fértil, por exemplo. Hoje em dia, no entanto, essas mulheres podem lançar mão de uma série de testes farmacêuticos que as auxiliam nesse processo.
Existem produtos, como o Proov Confirm, que medem os níveis de progesterona na urina, indicando, assim, a ovulação e o melhor período para engravidar. No entanto, acompanhar os níveis de progesterona também é importante ao longo da gestação.
A possibilidade de fazer isso em casa com testes farmacêuticos é algo que traz praticidade à vida da mulher. “A possibilidade de realizar o monitoramento em casa tem o diferencial de ser possível um acompanhamento quase diário da situação. Isso traz uma vantagem que até então não existia”, enfatiza a especialista.
Com preços acessíveis, esses autotestes costumam ser de simples manuseio e seguros, uma vez que não são invasivos e utilizam, geralmente, a urina. Assim, uma mulher que queira engravidar pode acompanhar seus níveis hormonais para saber o período mais propício para uma gestação bem como se os mesmos estão de acordo com o esperado para manter a gravidez.
“Acompanhando e medindo [periodicamente], a paciente e o seu médico podem tomar decisões precocemente e a gestação ganha mais chances de acontecer com saúde”, finaliza.
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